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Com isso, o programa Bahia Rural, na Rede Bahia, reexibiu no último domingo (16) a história de um casal, moradores do município de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, que no Rancho do Deserto, se dedica a multiplicar a criação da rosa do deserto – resistente e bela planta.
As rosas do deserto são antigas paixões de Damaris Rodrigues e Júlio Rodrigues, dois engenheiros agrônomos aposentados, que se dedicam no cuidado e multiplicação da flor. O casal pesquisa flores há mais de 30 anos.
“Nos apaixonamos pelas flores e um pelo outro”, contou Damaris. Eles se casaram e juntos começaram a desenvolver juntos pesquisas sobre flores e foi em Morro do Chapéu que encontraram uma “casa” ideal para as rosas do deserto. “Aqui temos o clima seco, quente e bastante luminosidade”, conta ela.
Os caules das rosas do deserto chamam a atenção por parecerem verdadeiras esculturas. Além disso, são variadas cores, tamanhos e formatos e cada uma se desenvolve de uma maneira diferente.
De acordo com Júlio, há alguns cuidados que podem ser tomados, como colocar a rosa em um lugar que tenha, no mínimo, três a quatro horas de sol por dia, colocar água nela duas vezes por semana ao irrigar e de 15 em 15 dias colocar adubo solúvel 10.10.10 NPK.
O engenheiro agrônomo também explica que o caule da rosa tem tanta força, que pode chegar a provocar o rompimento do vaso. No Rancho do deserto, o cultivo também é ecológico, pois eles usam material reciclável para fazer adubação, e as flores são vendidas para todo o Brasil.
“Traduzem para gente muita coisa de beleza, de majestade e, principalmente, da grandeza do Deus que a gente tem”, ressalta Damaris.
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